MPT-MS realizou audiência para tratar de eleição no Sinttel

30/03/2015 – O Ministério Público do Trabalho em Mato Grosso do Sul (MPT-MS) vem a público esclarecer que, ao contrário das informações divulgadas na imprensa acerca das eleições do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Telecomunicações de Mato Grosso do Sul (Sinttel/MS), houve audiência administrativa na tarde da última sexta-feira, 27 de março, para tratar de denúncias apontadas pela Chapa 2.

A Chapa 2, com suspeitas de que haveria fraudes no processo eleitoral, reivindicava alterações no Estatuto da entidade. O procurador do trabalho Cícero Rufino Pereira recebeu o procedimento, no dia 25 de março, e encaminhou o imediato agendamento de audiência administrativa, 48 horas depois da solicitação.

Conforme Cícero Rufino Pereira, as partes compareceram à audiência e tanto a Chapa 1 quanto a Chapa 2 “exerceram o direito democrático de se manifestar por meio de seus representantes legais”: pela Chapa 1, Rafael Gonzales e seu advogado Otoni César de Sousa; e pela Chapa 2, de oposição, Genilson Duarte, presidente regional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), e o advogado Alexandre Morais Canteiro.

O procurador analisou os argumentos e chegou a sugerir o adiamento da eleição, o que foi rejeitado pelos representantes da Chapa 1, considerando que essa medida traria ônus para o sindicato e frustraria a expectativa da categoria porque no dia seguinte, 28 de março, já seria iniciado o transporte das urnas. Após as discussões, a audiência administrativa foi encerrada com o compromisso formal da Chapa 1 de que o pleito ocorreria na mais absoluta lisura e a orientação dada pelo procurador à Chapa 2 para documentar com fotos, filmagens e testemunhas qualquer irregularidade durante a eleição para que, se fosse o caso, o MPT e os integrantes da Chapa 2 pudessem buscar a anulação da eleição junto à Justiça do Trabalho.

No domingo, o representante da Chapa 2, Genilson Duarte, ligou ao procurador reclamando da atuação da Chapa 1 durante a eleição e foi, mais uma vez, orientado a produzir provas para que oportunamente as providências fossem tomadas se houvesse qualquer ilegalidade.

Cícero Rufino ressalta que “o MPT não esteve inerte, atendeu completamente à solicitação, cumprindo sua função institucional, causando estranheza que se afirme que o MPT nada teria feito a respeito da eleição no Sinttel”.

Fonte: Ministério Público do Trabalho em Mato Grosso do Sul
Informações: (67) 3358-3034/3035
www.prt24.mpt.mp.br | twitter: @MPT_MS

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