Nova direção da ESMPU toma posse e garante representatividade dos ramos

Garantir a representatividade de todos os ramos do MPU, a pluralidade de gênero e de ideias e a conclusão do projeto da sede própria da Escola foram compromissos assumidos pelos novos gestores

Brasília, 05/02/2018 - A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, deu posse aos novos dirigentes da Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU) na manhã do dia 02 de fevereiro, na sede da instituição em Brasília. O procurador regional da República João Akira Omoto e o procurador do Trabalho Alberto Bastos Balazeiro assumem, respectivamente, os cargos de diretor-geral e de diretor-geral adjunto da ESMPU para o biênio 2018/2019. A solenidade reuniu várias autoridades do Ministério Público Brasileiro.   

“A ESMPU é o lugar do encontro, das convergências, da construção compartilhada”, com essas palavras o novo diretor-geral ressaltou o dever institucional da Escola de atender aos quatro ramos do Ministério Público da União (MPU) nas suas necessidades e especificidades. Em seu discurso de posse, Akira também enfatizou a importância do órgão enquanto espaço privilegiado de reflexão e debate.

Segundo ele, a ESMPU deve ser um local onde membros e servidores possam dialogar entre si e com a sociedade sobre os grandes problemas da atualidade. Afirmou ainda que a instituição de ensino deve, de forma prática, preparar quadros para o enfrentamento de questões concretas que chegam diariamente aos ofícios.

O diretor recém-empossado também homenageou colegas de trabalho, membros do Ministério Público Federal (MPF) que contribuíram para a sua trajetória e formação pessoais: os subprocuradores-gerais da República Deborah Duprat, Ela Wiecko, Luciano Mariz Maia e Sandra Cureau, que foi a primeira diretora-geral da instituição e responsável pela implantação da Escola, em 16 de junho de 2000.

Pluralidade

Ao presidir a cerimônia de posse, Raquel Dodge ressaltou as várias dimensões plurais do MPU. Para ela, ações, cursos, eventos e convênios da instituição devem refletir a multiplicidade de atuação dos ramos, de pensamentos políticos, de visões de mundo, de gênero, raça e cor. “Conhecer, reconhecer e respeitar a pluralidade significa também atuar para assegurar a igualdade na lei e nos fatos, superando discriminações”. Ela também falou sobre a necessidade de um olhar especial para a perspectiva de gênero, enfatizando a ampliação da participação das mulheres (membros e servidoras) nas atividades da Escola, como capacitadoras, instrutoras e painelistas.

Nesse sentido, o novo diretor-geral anunciou, como umas das primeiras medidas à frente da instituição, a criação de um Comitê Gestor de Gênero na ESMPU. Para ele, deve-se garantir a participação feminina nas atividades pedagógicas e de ensino, bem como nos órgãos colegiados do órgão. Para a melhoria do atendimento  das demandas e expectativas de treinamentos,  João Akira afirmou que é preciso conhecer melhor o público da Escola, “um exigente grupo de quase 17 mil servidores e membros do MPU”.

Ações

Um dos desafios assumidos pela nova gestão é a concretização do projeto de construção da sede própria da instituição. Atualmente, a ESMPU divide espaço com a Procuradoria da República no Distrito Federal, na L2 Sul, em Brasília. A PGR destacou a expertise em gestão do diretor-geral adjunto, Alberto Balazeiro, para assumir a tarefa. Balazeiro esteve à frente do Ministério Público do Trabalho (MPT) na Bahia, entre 2013 e 2017, quando foram implantadas unidades do MPT no estado.

Raquel Dodge também afirmou a necessidade de integração do planejamento da Escola com os órgãos de coordenação do MPU. E para assegurar mais eficiência na administração de recursos, a PGR considerou a possibilidade de eliminação de unidades administrativas de ensino e treinamento cujos objetivos se superpõem às finalidades da ESMPU.

Despedida

Ao deixar o cargo que ocupou durante quatro anos (dois mandatos), o procurador da República Carlos Henrique Martins Lima agradeceu aos antigos diretores presentes à solenidade, que foram responsáveis pela implantação e pela construção da instituição de ensino. Carlos Henrique também agradeceu à equipe de servidores e colaboradores da Casa pelo trabalho realizado nos últimos quatro anos.

Ele destacou como um dos principais produtos da ESMPU o Curso de Ingresso e Vitaliciamento (CIV), voltado para formação de membros que ingressam na carreira. Para ele, a ESMPU exerce um papel importante de complementação para a formação humana dos novos integrantes do MPU.

Íntegra do discurso de posse do diretor-geral da ESMPU, João Akira

Íntegra do discurso da procuradora-geral da República, Raquel Dodge

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Tags: Ministério Público do Trabalho

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